Mascarenhas informou ao Ministério Público que os recursos eram movimentados em contas offshores no exterior.
“Estava preocupado, muita gente participando das obras, e pressionei. Fui a Marcelo [Odebrecht], várias vezes, e disse: não tem condição, US$ 730 milhões é bilhão [em reais]. Nem um mercado tem essa disponibilidade de dinheiro por fora e não tem como operar isso. É suicídio”, afirmou o delator.
Segundo Mascarenhas, o pagamento de propinas era sistêmico. “Tem que tratar esse assunto como um extra, uma necessidade. Não como prazer de comprar alguém. Já estava virando um prazer de comprar e isso me incomodava”, disse ele, ao revelar os valores pagos pelo setor da propina.