EUA deixaram o mundo à beira de uma guerra nuclear, diz embaixador da Coreia do Norte

© REUTERS / KCNANesta foto sem data que foi divulgada pela Agência Central de Notícias da Coreia do Norte em Pyongyang no dia 7 de Março de 2017, o líder da Coreia do Norte Kim Jong-un supervisou o lançamento de mísseis balísticos das unidades da artilharia de Hwasong das Forças Estratégicas do Exercito Popular da Coreia
Nesta foto sem data que foi divulgada pela Agência Central de Notícias da Coreia do Norte em Pyongyang no dia 7 de Março de 2017, o líder da Coreia do Norte Kim Jong-un supervisou o lançamento de mísseis balísticos das unidades da artilharia de Hwasong das Forças Estratégicas do Exercito Popular da Coreia - Sputnik Brasil
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O representante da Coreia do Norte na Organização das Nações Unidas (ONU) acusou os Estados Unidos de terem criado uma situação perigosa na Ásia e que uma guerra nuclear pode ter início a qualquer momento.

Para o embaixador norte-coreano Kim In-ryong, a Casa Branca está “perturbando a paz e a estabilidade” de todo o mundo com a sua resposta “injusta e desproporcional” ao líder do país, Kim Jong-un.

Além disso, Ryong garantiu que o seu país conduzirá novos testes com armamentos nucleares “no momento oportuno”, fazendo referência ao recente lançamento fracassado de mísseis pelo país asiático.

Na opinião do embaixador, está "muito claro" que Washington está "empenhado" em entrar em guerra com a Coreia do Norte, o que pode acontecer "a qualquer momento", segundo Ryong.

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"Se os Estados Unidos optarem por ações militares, a Coreia do Norte está pronta para reagir a qualquer modo de guerra desejado pelos Estados Unidos", comentou.

As declarações do representante norte-coreano na ONU foram feitas durante uma conversa com jornalistas nesta segunda-feira.

A escalada das tensões na Península Coreana se intensificou devido aos últimos episódios envolvendo a gestão do presidente norte-americano Donald Trump, e também à persistência de Pyongyang em seguir em frente com o seu programa nuclear.

Na semana passada, o Pentágono determinou o deslocamento do porta-aviões USS Carl Vinson e o seu grupo de ataque – composto por um cruzador e dois destroieres armados com mísseis de cruzeiro Tomahawk, além de pelo menos um submarino nuclear – para a região da Península Coreana.

Tal movimento, somado aos exercícios conjuntos com as formas militares da Coreia do Sul, são tratados como uma "ação agressiva" pelo governo norte-coreano, no que pode desembocar em uma "guerra real".

Além disso, o vice-presidente dos Estados Unidos Mike Pence disse nesta segunda-feira, em visita a Seul, que a “paciência estratégica” com a Coreia do Norte acabou e que “todas as opções estão na mesa” para lidar com Pyongyang.

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