O militar adiantou que, felizmente, o ataque não produziu vítimas, sendo que os militantes não conseguiram alcançar seu objetivo, e a libertação da cidade continua na mesma.
"Para o sucesso, contribui o trabalho da aviação militar que comunica a localidade dos grupos terroristas", explicou, acrescentando que o final bem-sucedido da operação já não é um sonho, mas apenas uma questão de tempo.
Segundo dados da inteligência, dos quais Yahii Rasul dispõe, nas mãos dos militantes havia uma pequena quantidade de substâncias tóxicas, mas estas são de baixa qualidade e não representam grande perigo. Espera-se, porém, que os terroristas continuem usando as armas químicas contra os civis.
Em março deste ano, as forças de Bagdad anunciaram que os terroristas em Mossul estavam cercados.
Uma fonte local confiável iraquiana comunicou à Sputnik as datas dos ataques químicos em Mossul, que foram efetuados através de explosões de automóveis ou lançamento de mísseis com substâncias tóxicas.
18 de abril
É efetuado um ataque de cloro no bairro antigo da parte ocidental da cidade, deixando vários feridos entre os civis. Um voluntário da organização de médicos americana recolhe amostras e examina os feridos no resultado dos ataques.
15 de abril
O Daesh utiliza cloro para romper o avanço do Exército iraquiano na cidade antiga.
12 de abril
Os terroristas preparam um automóvel com explosivos e substâncias tóxicas para atacar uma casa de refugiados que voltaram lá após a libertação desta parte da cidade. Porém, o carro se explodiu antecipadamente, 8 terroristas morreram.
6 de abril
O Daesh usa iperite contra as tropas iraquianas na cidade antiga perto de Bab al-Jadid.
21 de março
As armas químicas são usadas contra o exército iraquiano e os civis, 4 pessoas ficam feridas. Um grupo americano realiza uma investigação e confirma que os terroristas, com efeito, utilizaram as armas tóxicas.
5 de março
O Daesh lança mísseis com substâncias químicas venenosas contra o bairro Al-Rashidia, deixando dezenas de pessoas gravemente feridas.