“Em caso de guerra, não há maneira dos EUA prevenirem grandes danos na Coreia do Sul e danos significativos no Japão”, afirmou Kashin ao colunista do site The National Interest, Dave Majumdar.
Ainda segundo Kashin, “seria um desastre humanitário e um choque para a economia global”. “Há de 24 a 25 reatores nucleares no sul. O norte possui milhares de mísseis que são difíceis de parar”, emendou.
No mesmo artigo, o diretor do Programa de Não-Proliferação para a Ásia no Instituto Middlebury de Estudos Internacionais, Jeffrey Lewis, disse acreditar que o arsenal convencional norte-coreano pode ter a capacidade de superar as defesas antiaéreas dos EUA e seus aliados, sobretudo por possui “centenas” de mísseis de médio alcance, podendo assim causar danos significativos.
Além disso, um eventual ataque preventivo dos norte-americanos, como aquele visto na Síria, tende a levar Pyongyang a usar as suas armas nucleares, até para compensar o que o artigo chama de “óbvias deficiências em outros aspectos militares”. Não está claro também o tamanho do arsenal norte-coreano, sobretudo o nuclear.
“Se você tem uma guerra total, o plano norte-coreano é atingir forças dos EUA através da Coreia do Sul e Japão”, afirmou Lewis.