O jovem não participava do ato e estava a caminho de uma partida de futebol com os amigos no local onde acontecia o protesto, o maior desde o dia 4 de abril. Carlos Baron era estudante do primeiro ano de economia na Universidade Central da Venezuela e se soma a outras 7 vítimas fatais desde o início das manifestações mais violentas, há três semanas.
Em meio à confusão, a Guarda Nacional Venezuelana reprimiu pesadamente os atos marcados para esta quarta, encurralando os manifestantes com bombas de gás lacrimogêneo e balas de efeito moral para impedi-los de chegar ao centro da cidade. Muitos saíram da rodovia e fugiram para um rio que corta a cidade, tentando escapar da repressão.
Manifestantes de oposición al régimen de Maduro logran avanzar pese a represión en Bello Monte. 1:00PM #19VzlaEnLaCalle pic.twitter.com/Be23by1IVC
— Juan Carlos Méndez (@JCMendezM) 19 de abril de 2017
#19Abr 1:08 pm Represión brutal en Bello Monte, La gente se lanza al Guaire para resguardarse pic.twitter.com/hFVg7lyPEs — @jguaido
— Victor Marcano (@VictorMarkno) 19 de abril de 2017
Alerta na Europa
Autoridades europeias têm acompanhado com atenção à escalada no conflito político venezuelano.
O ministro das Relações Exteriores de Portugal, Augusto Santos Silva disse nesta quarta que a ocupação de padarias por cidadãos nacionais "fez subir o nível de preocupação" do governo em relação ao país, que abriga milhares de portugueses e seus descendentes, em muitos casos donos de comércios.
Santos Silva declarou que comerciantes portugueses “especialmente expostos a situações de insegurança urbana ou de tensão”, de acordo com o Observador.