De acordo com a agência, da reunião, realizada na povoação de Ayn Isa (no norte de Raqqa), participaram representantes das comunidades curdas, árabes e turcomenas, que instituíram o Conselho da Assembleia, constituído por cinco elementos e 14 comitês — de defesa, educação, energia e outros, assim como elegeram os dois copresidentes da Assembleia.
Segundo Leyla Mustafa, a Assembleia Civil de Raqqa foi criada para governar os territórios libertados do Daesh, sendo seu objetivo principal satisfazer as necessidades do povo e dar aos habitantes de Raqqa a possibilidade de tomar suas próprias decisões no que diz respeito à administração do seu território. A representante destaca que foram os habitantes de Raqqa que decidiram criar a assembleia, isto é, o povo está preparado para governar a sua cidade. Descrevendo a estrutura da Assembleia, ela disse terem sido instituídos 14 comitês, cujo objetivo principal é melhorar as condições de vida do povo quanto à eletricidade, água potável e satisfação das necessidades dos refugiados.
"A assembleia conta com a participação de 14 mulheres e representa todas as camadas populacionais. Temos representantes das comunidades árabes, turcomenas e curdas. Quando Raqqa for libertada, nós nos mudaremos para lá e realizaremos nossas atividades na própria cidade", disse Leyla Mustafa falando do fato que da Assembleia fazem parte também mulheres e jovens.