Chefe do Pentágono acusa Damasco de manter armas químicas

© Sputnik / Pavel LisitsynTropas russas de Defesa Radiológica, Química e Biológica
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O chefe do Pentágono, James Mattis, declara que as autoridades da Síria mantiveram uma reserva de armas químicas e advertiu Damasco da sua utilização.

"A comunidade mundial não duvida que o regime sírio preservou armas químicas em violação das suas obrigações e declarações que elas já foram  totalmente retiradas do país", destacou ele na conferência de imprensa em Tel Aviv, Israel.

"Eu posso declarar com certeza que eles preservaram uma reserva … E não os aconselharia a aplicá-las de novo", adicionou ele.

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A oposição síria no dia 4 de abril anunciou a existência de 80 vítimas mortais e 200 feridos no ataque com utilização de armas químicas na cidade de Han-Sheikun, na província de Idlib. Ela acusou as tropas do governo da Síria, que rejeitaram decididamente as acusações e colocaram a responsabilidade nos rebeldes e seus patronos deles. As autoridades da Síria declararam que nunca usaram armas químicas contra civis e terroristas e que todo o arsenal químico foi retirado do país sob o controle da OPAQ.

Anteriormente a OPAQ divulgou uma declaração indicando que as análises biomédicas feitas aos cadáveres de três vítimas do ataque e de setes feridos mostram que as vítimas foram intoxicadas por sarin ou uma substância semelhante.

Os EUA não apresentaram quaisquer provas da implicação dos militares sírios e não seguiram as recomendações da Rússia realizar uma investigação detalhada, tendo atacado a base aérea e Shayrat na noite de 7 de abril. De acordo com os dados do Pentágono foram lançados 59 mísseis.

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Como declarou Assad na entrevista a Sputnik, não foi realizado o ataque químico, mas foi a provocação para justificar o ataque contra a base aérea Shayrat. De acordo com as palavras dele, no vídeo, que foi divulgado pelo grupo “Frente al-Nusra” (é proibido na Federação da Rússia) e é a base das acusações, foi manifestado que o ataque foi realizado as 6-6:30 da manhã, embora o exército sírio não atacou naquela hora. O vídeo de Han-Sheikun, que foi gravado pelos “Capacetes Brancos” está contradizendo a versão sobre a aplicação do sarin. Assad notou que se fosse aplicado sarin no lugar a onde trabalhou o grupo de resgate sem luvas e mascaras, ele morreria como outros.

"Então, os números que temos ouvido na mídia ocidental durante os últimos seis anos não são precisos, é apenas um número empolado só para mostrar o quão horrível a situação [é], para usar isto como um pretexto humanitário para intervir na Síria", disse Assad.

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