"A comunidade mundial não duvida que o regime sírio preservou armas químicas em violação das suas obrigações e declarações que elas já foram totalmente retiradas do país", destacou ele na conferência de imprensa em Tel Aviv, Israel.
"Eu posso declarar com certeza que eles preservaram uma reserva … E não os aconselharia a aplicá-las de novo", adicionou ele.
Anteriormente a OPAQ divulgou uma declaração indicando que as análises biomédicas feitas aos cadáveres de três vítimas do ataque e de setes feridos mostram que as vítimas foram intoxicadas por sarin ou uma substância semelhante.
Os EUA não apresentaram quaisquer provas da implicação dos militares sírios e não seguiram as recomendações da Rússia realizar uma investigação detalhada, tendo atacado a base aérea e Shayrat na noite de 7 de abril. De acordo com os dados do Pentágono foram lançados 59 mísseis.
"Então, os números que temos ouvido na mídia ocidental durante os últimos seis anos não são precisos, é apenas um número empolado só para mostrar o quão horrível a situação [é], para usar isto como um pretexto humanitário para intervir na Síria", disse Assad.