"Do ponto de vista do Brasil nós concordamos com isso, expressamos a nossa posição a favor de uma maior abertura, relatamos que a própria experiência do Brasil no passado com política protecionistas na realidade prejudicou o próprio crescimento do país. Portanto, estamos adotando uma política de abertura, não só dentro do Mercosul, mas trabalhando dentro do Mercosul para favorecer a aproximação com a aliança do Transpacífico, Colômbia, Chile, Perú e também do Mercosul com a União Europeia", disse o ministro da Fazenda.
"A nossa expectativa é que tenhamos em 2018, um crescimento mais forte do que o esperado. 2016 foi —3,6%; em 2017, +0,5%, de novo na ponta 2,7% do começo até o final. Em 2018 um crescimento que nós esperamos que seja acima do seria o potencial, porque tem capacidade ociosa, ao redor de 3% ou mais. Para os anos seguintes esperamos também um crescimento maior aí já como resultado das reformas que estão sendo feitas no Brasil."
Ainda na reunião do FMI, Meirelles ressaltou em nome de um grupo de países liderados pelo Brasil, que inclui Cabo Verde, República Dominicana, Equador, Guiana,Haiti, Nicaraguá, Panamá, Suriname, Timor-Leste e Trinidad e Tobago, que o "multilateralismo continua sendo a melhor forma para coordenar políticas e tornar a integração funcional para todos."
Para o ministro da Fazenda, as medidas adotadas pelos países-membros do FMI devem ser feitas individualmente e de forma multilateral para garantir que todos os povos do mundo se sintam incluídos no progresso econômico. "Arcabouço multilateral facilita a expansão impressionante do comércio e finanças internacionais. No entanto, mesmo com benefícios superando muito os custos, este arcabouço necessita de melhorias e é importante reconhecer que a globalização e o progresso tecnológico não beneficiaram de forma equânime todos os segmentos da população."