Ministro da Defesa russo: ataque dos EUA contra Síria ameaça vida de nossos militares

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O ataque de mísseis de cruzeiro, realizado a partir dos destróieres norte-americanos em 7 de abril contra a base militar síria de Shayrat, criou uma ameaça à vida dos militares russos.

O Ministério da Defesa da Rússia está tomando as medidas necessárias para garantir segurança dos seus militares, comunicou hoje (26) o ministro da Defesa russo, general do Exército Sergei Shoigu, na abertura da VI Conferência de Segurança Internacional de Moscou.

"O bombardeio de mísseis é considerado uma violação séria da lei internacional. Além disso, ações de Washington criaram uma ameaça à vida dos nossos militares que estão combatendo o terrorismo na Síria. Tais passos nos obrigam a tomar medidas adicionais para garantir a segurança dos oficias do exército russo", declarou o ministro.

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Na noite de quinta (6 de abril), os Estados Unidos, por ordem de Trump, lançaram 59 mísseis de cruzeiro Tomahawk contra a base aérea de Shayrat, de onde, segundo os oficiais americanos, em 4 de abril teria sido efetuado um ataque químico contra a população civil, alegadamente, pelas forças de Bashar Assad.

O presidente norte-americano, Donald Trump, comunicou que o lançamento dos mísseis foi realizado em resposta ao ataque com uso de armas químicas a Idlib a partir do aeródromo de Shayrat.

O Ministro das Relações Exteriores da Síria negou a participação do país no ataque, acrescentando que o governo nunca usaria armas químicas contra civis.

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Dois dias antes, o Ministério de Defesa russo afirmou que um ataque aéreo da força aérea da Síria atingiu um armazém com armas químicas a serem entregues ao Iraque, pedindo assim uma investigação por parte do Conselho de Segurança da ONU.

O presidente russo, Vladimir Putin, considerou inaceitáveis as acusações contra o governo sírio quanto ao incidente em Idlib sem que as devidas investigações tenham sido realizadas.

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