Há cerca de 3,5 bilhões de anos, três planetas do nosso Sistema Solar eram teoricamente capazes de manter a vida: Vénus, Marte e Terra. Ainda hoje eles estão em partes diferentes da chamada zona habitável onde a água é capaz de existir em estado líquido. No entanto, um bilhão de anos depois, Vénus se tornou num inferno incandescente e "ácido" e Marte — num deserto congelado, explica o planetólogo no artigo publicado na biblioteca eletrônica arXiv.org.
Além disso, os extraterrestres podem simplesmente ter "migrado" para a Terra e um cataclismo qualquer ter resultado na sua extinção.
Devemos ter em conta o fato que os minerais da crosta do nosso planeta afundam em direção ao núcleo eliminando todos os traços de vida ou civilizações. Tal processo dura cerca de 300-500 milhões de anos. Segundo os cientistas, a possibilidade de que traços de "extraterrestres" mais antigos que esse tempo sobrevivam é extremamente pouco provável.
Neste sentido, a Lua e Marte são mais favoráveis para a busca de tais restos de quaisquer civilizações. Pois aí eles poderiam se manter por significativamente mais tempo que 500 milhões de anos. Mas mesmo aqui temos que levar em conta os raios solares e meteoritos na Lua ou ainda o vento e erosão em Marte que podem destruir os artefatos dos "antigos extraterrestres".
Todas essas conclusões não significam que os antigos extraterrestres tenham existido — na verdade isso é pouco provável, aponta Jason Wright.
Contudo, as futuras investigações das superfícies de Marte e Lua, opinam os planetólogos, devem considerar a possibilidade de presença não só de quaisquer traços da vida, mas também de civilizações desaparecidas no passado longínquo.