Apesar de ter entrado em contato com o comitê para conseguir o credenciamento, os jornalistas foram vetados e deixados sem explicação. Quando procurado, o secretário de imprensa de Macron afirmou estar muito ocupado para conversar com repórteres.
A representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, condenou a atitude.
"Levando em consideração que eles não criaram nenhum obstáculo para outros veículos de mídia estrangeiros, avaliamos essas medidas como uma proposital e flagrante discriminação dos meios de comunicação russos por um candidato de um país que historicamente foi guardião da liberdade de expressão."
A editora-chefe da Sputnik e do RT, Margarita Simonyan, também criticou a decisão.
"Então é assim que a liberdade de expressão acaba de uma maneira deselegante no país que é quase tão orgulhoso de suas liberdades quanto como de seus queijos camembert e brie."
Macron foi o primeiro colocado do primeiro turno das eleições francesas, com uma votação de 24,01% contra 21,3% de Marine Le Pen — contra quem irá disputar o segundo turno no dia 7 de maio.