No fim de janeiro, Ucrânia mais uma vez levantou a questão sobre introdução de lei marcial devido à escalada de tensões em Donbass. No entanto, a decisão final não foi tomada, pois, mesmo o presidente julgando necessário, cabe ao Conselho de Segurança Nacional e Defesa. Ao mesmo tempo, mesmo que seja aprovada pelo presidente, deverá ainda ser autorizada pela Suprema Rada (Parlamento ucraniano).
"Caso seja introduzida lei marcial no país, as forças armadas da Ucrânia estão de prontidão… Não haverá problemas. Nos três últimos anos, toda estrutura de transição do exército para estado de lei marcial foi aperfeiçoada", afirmou Pavlovsky na Conferência de Segurança em Kiev.
As autoridades da Ucrânia realizam, desde 2014, operação militar contra as repúblicas autoproclamadas de Donetsk e Lugansk, que declararam sua independência após o golpe de Estado, realizado em fevereiro de 2014. Segundos os últimos dados da ONU, mais de 10 mil pessoas se tornaram vítimas do conflito.