Trump declarou estar "muito triste" com a situação do país e que espera o "desenrolar da crise". As declarações de Trump repercutem a decisão do governo da Venezuela em iniciar o processo de retirada da Organização dos Estados Americanos (OEA), em meio a uma onda de protestos que já deixou quase 30 mortos em menos de um mês.
A relação complicada começou ainda na campanha, com comentários ácidos do republicano quanto ao governo venezuelano, e se agravou quando Maduro pediu que Trump revogasse um decreto assinado por Barack Obama, que considera o país sul-americano uma ameaça à sua segurança. A possibilidade não foi sequer considerada dentro da Casa Branca.
Posteriormente, Trump pediu, logo nos primeiros dias de governo, que Maduro libertasse "o preso político Leopoldo Lopez", opositor político aos chavistas e coordenador nacional do partido Vontade do Povo e preso desde fevereiro de 2014. Já na semana passada, o secretário de Estado dos EUA, Rex Tillerson, declarou que o republicano estava "preocupado" com a situação venezuelana.