Casa Branca inclui 'isolamento da Rússia na ONU' na lista dos méritos de Trump

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A Casa Branca acredita que Donald Trump alcançou "o isolamento da Rússia na ONU" durante os primeiros 100 dias.

"Isolou ainda mais a Síria e a Rússia na ONU através da diplomacia bem-sucedida junto do presidente chinês, Xi Jinping", disse o serviço de imprensa da Casa Branca, resumindo os méritos de Trump no cargo presidencial.

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A mensagem não detalha o que o isolamento significa, mas anteriormente a Casa Branca havia comentado da mesma maneira a votação no Conselho de Segurança da ONU em 12 de março sobre a resolução proposta pela Grã-Bretanha, França e EUA.

O documento propunha ao secretário-geral da ONU ajudar a investigar os incidentes com o uso das armas químicas na Síria. Entretanto, a Rússia usou o direito de veto e bloqueou o projeto, chamando-o de "antissírio".

A China absteve-se durante a votação. "O fato de que a China se absteve é um êxito para o presidente… Isso mostra que a Rússia está isolada nesse assunto, é importante', disse mais tarde o porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer.  

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Por sua vez, a China explicou que não tinha votado a favor da resolução já que "algumas disposições deviam ser emendadas" e propôs elaborar um novo documento que fosse consensual no Conselho de Segurança.

A oposição síria denunciou, em 4 de abril, um suposto ataque com armas químicas na cidade de Khan Shaykhun (província de Idlib), que deixou mais de 80 mortos, segundo a Organização Mundial de Saúde.

As forças da oposição culparam Damasco pelo incidente, mas as autoridades sírias rejeitaram as acusações, alegando que todos os arsenais químicos foram retirados do país e eliminados sob a supervisão da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ).

Apesar da investigação do ataque ainda não ter sido concluída, em 7 de abril, 59 mísseis norte-americanos atacaram a base aérea síria de Shayrat (província de Homs), em "retaliação" pelo alegado uso de armas químicas por parte do governo de Bashar Assad.

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