"O míssil não saiu do território norte-coreano", afirmou o Comando Pacífico dos EUA (PACOM) depois de confirmar o lançamento.
Militares dos EUA, da Coreia do Sul e do Japão disseram estar avaliando os dados do lançamento. Se confirmado, este será o terceiro teste deste mês, depois de dois lançamentos anteriores em 5 e em 16 de abril, que também falharam.
Acredita-se que o projétil seja um míssil balístico intermediário terrestre KN-17, que pode ser usado para alvejar navios, segundo a informaçaão dos militares norte-americanos e sul-coreanos.
Desrespeito com a China
"A Coreia do Norte desrespeitou os desejos da China e do seu presidente altamente respeitado quando lançou, embora sem êxito, um míssil hoje", escreveu Trump em sua conta no Twitter.
Japão em alvoroço
O porta-voz do governo japonês anunciou horas depois ter recebido relatórios sobre o teste de mísseis da Coréia do Norte. Segundo ele, Tóquio encaminhou vigorosos protestos à Pyongyang.
O secretário-geral do gabinete do premiê, Yoshihide Suga, afirmou à imprensa que o lançamento foi mais uma provocação e uma clara violação das resoluções da ONU, que proíbem a Coreia do Norte de desenvolver tecnologias balísticas e nucleares.
A notícia do lançamento causou alvoroço no Japão. O primeiro ministro do país, Shinzo Abe, emitiu ordem de prontidão a todos os navios e aeronaves, e ordenou o início de procedimentos de emergência. O metrô de Tóquio ficou paralizado por dez minutos por motivos de segurança.