Qual é a arma mais perigosa de Pyongyang?

© Sputnik / Ilia PitalevInaguração do Museu da Vitória na Guerra Pátria em Pyongyang, julho de 2013
Inaguração do Museu da Vitória na Guerra Pátria em Pyongyang, julho de 2013 - Sputnik Brasil
Nos siga no
Um dos ramos mais importantes da máquina militar da Coreia do Norte são suas forças especiais, um corpo com mais de 200.000 efetivos altamente treinados para lutar em uma guerra não convencional.

Esta foto mostra militares durante o desfile militar comemorando os 105 anos de nascimento de Kim Il-sung - Sputnik Brasil
Coreia do Norte ameaça 'punir sem piedade' Israel
Kyle Mizokami, colunista do The National Interest, refletiu sobre as capacidades deste comando norte-coreano.

As tropas especiais da Coreia do Norte são o maior grupo de forças especiais do mundo em número de efetivos, capaz de levar a cabo operações ao longo da península da Coreia. Além disso, representam uma ameaça assimétrica para os inimigos de Pyongyang no estrangeiro.

Enquanto as capacidades das forças convencionais do país asiático estão em declínio, Pyongyang atualmente aposta cada vez mais nas tropas de operações especiais. O "reino eremita" dispõe de cerca de 200.000 efetivos, dos quais cerca de 150.000 pertencem à infantaria ligeira. Seu objetivo é penetrar em território inimigo ou flanquear as tropas inimigas.

Pyongyang conta com três brigadas de desembarque aéreo. Suspeita-se que estas unidades estão preparadas, antes de mais, para atacar aeródromos, edifícios públicos, estradas e outros locais que de importância estratégica da Coreia do Sul. Não obstante, é pouco provável que essas tropas norte-coreanas realizem operações fora da península devido à falta de transportes aéreos de longo alcance, indica Mizokami.

Além disso, a Coreia do Norte tem oito brigadas de atiradores de elite, três de tropas terrestres, três da Força Aérea e dois da Marinha.

Material bélico da Coreia do Norte mostrado durante o desfile militar - Sputnik Brasil
Analista militar: Pyongyang pode começar a produzir míssil balístico de médio alcance
As brigadas de elite treinam reconhecimento estratégico e realizam missões de "ação direta" e até mesmo missões de assassinato, assaltos contra alvos de alta importância, sabotagem e organização de campanhas de guerrilha na Coreia do Sul, segundo o colunista.

Para além disso, os efetivos deste grupo podem se vestir de civis ou usar uniformes militares sul-coreanos e norte-americanos.

Por último, o Birô de Reconhecimento da Coreia do Norte dispõe de quatro batalhões independentes de reconhecimento. Estes grupos são bem treinados e um de seus objetivos é liderar os soldados de infantaria durante a travessia da zona desmilitarizada. De acordo com Mizokami, este grupo tem um profundo conhecimento da defesa inimiga na área.

Feed de notícias
0
Para participar da discussão
inicie sessão ou cadastre-se
loader
Bate-papos
Заголовок открываемого материала