A bola agora está no campo da China, que é chamada a desempenhar um papel central introduzindo sanções econômicas contra Pyongyang. Além disso, Pequim já tinha exercido tal pressão no passado. Moscou também poderia influenciar a situação, declarou Tillerson no final da sua visita à Rússia.
Just how much is Trump willing to sacrifice for China's "help" with North Korea? https://t.co/8Noj8yEZxl pic.twitter.com/OlBieUDmRl
— Slate (@Slate) 2 de maio de 2017
Na quarta-feira, a Casa Branca tinha realizado uma reunião extraordinária: Rex Tillerson, o chefe do Pentágono James Mattis, o diretor do serviço nacional de informações Dan Coats e o chefe do Estado-Maior do exército dos EUA Joseph Dunford convidaram uma centena de senadores a participarem de uma reunião à porta fechada sobre a Coreia do Norte.
O ataque preventivo dos EUA a Pyongyang nem foi discutido: a administração de Donald Trump acordou em "endurecer as sanções econômicas" e "introduzir medidas diplomáticas" junto com os seus parceiros regionais para "pressionar a Coreia do Norte".
China’s cooperation can solve Korean tanglehttps://t.co/fNCrFqEuwG#China #NorthKorea #SouthKorea pic.twitter.com/olN52vJGTW
— New Delhi Times (@NewDelhiTimesIN) 2 de maio de 2017
Isso corresponde à lógica daquilo que Tillerson tinha falado em Moscou: segundo as fontes diplomáticas russas, durante a sua última visita à Rússia, o secretário de Estado dos EUA declarou que Washington não vai realizar um ataque preventivo contra a Coreia do Norte, mas, entretanto, não vai tolerar as provocações de Pyongyang.
Mas o ligeiro desanuviamento na península coreana não significa a resolução do problema do programa nuclear da Coreia do Norte.
O ministro russo das Relações Exteriores considera que para resolver a questão “devemos continuar pressionando Pyongyang e reduzindo a atividade militar dos EUA e seus aliados na região”.
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