No entanto, se estes planos se tornassem realidade, os militares americanos enfrentariam problemas sérios, destaca Thomas Ricks. Primeiro, um ataque preventivo não garante a eliminação dos mísseis e ogivas em abrigos e tuneis nas áreas montanhosas. Contudo, os ataques aéreos, a guerra eletrônica e outras medidas podem reduzir seriamente a capacidade de Pyongyang para lançar os mísseis.
Para além disso, permanece aberta a questão sobre o que fazer com a artilharia norte-coreana instalada perto da zona desmilitarizada. Apesar de a possibilidade de os norte-coreanos puderem responder da forma que prometeram, atacando Seul, as perspectivas para capital sul-coreana parecem pouco agradáveis.
Finalmente, é muito provável que muitos norte-coreanos não estejam felizes com derrota de Kim Jong-un. Por exemplo, se a parte nordestina se recusar a parar as hostilidades, o contingente de paz não será suficiente. E os EUA sabem muito bem em que pode resultar uma guerra prolongada na região asiática, conclui Ricks.