Santiago do Chile se arrisca a ser varrida da face da Terra por terremoto demolidor

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A capital do Chile, Santiago, pode se tornar vítima de um terremoto fortíssimo, preveem os sismólogos na revista Earth and Planetary Science Letters.

"Os fortes megaterremotos na América Latina são uma de três consequências da imersão da plataforma oceânica Nazca para baixo do continente à alta velocidade de cerca de 80 milímetros por ano. A segunda consequência da imersão é a contração das rochas e o crescimento dos Andes e a terceira – a formação de uma cadeia de vulcões no Pacífico. O terremoto mais forte na história da humanidade, com magnitude 9,5, ocorreu em 1960 a 570 quilômetros ao sul de Santiago", comenta o geólogo David Jacobson da Universidade de Canterbury.

Palácio de La Moneda em Santiago do Chile - Sputnik Brasil
Grande terremoto sacode a capital do Chile
As Cordilheiras (cadeia montanhosa que fica na América do Norte e se prolonga com os Andes na América do Sul) são consideradas como a cadeia de montanhas mais prolongada da Terra, com 18 mil quilômetros de comprimento e de 9 a 16 quilômetros de largura. Elas se formaram no período Jurássico no território da América do Norte e no fim do período Cretáceo na parte sul do Novo Mundo em resultado da colisão das placas continentais e oceânicas.  Até hoje não existe uma teoria comum sobre a origem delas.

As consequências desta colisão podem ser sentidas por qualquer habitante da América do Sul, aqui a cada ano ocorrem terremotos em resultado da acumulação da pressão tetônica onde as plataformas "se arranham" uma à outra.

​O cientista Emile Klein e seus colegas, após analisarem a dinâmica de terremotos na região, chegaram à conclusão que o novo terremoto vai ter lugar na região de Santiago. Na parte central do Chile os terramotos fortes ocorrem uma vez em cada 60 ou 80 anos.

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