"Os fortes megaterremotos na América Latina são uma de três consequências da imersão da plataforma oceânica Nazca para baixo do continente à alta velocidade de cerca de 80 milímetros por ano. A segunda consequência da imersão é a contração das rochas e o crescimento dos Andes e a terceira – a formação de uma cadeia de vulcões no Pacífico. O terremoto mais forte na história da humanidade, com magnitude 9,5, ocorreu em 1960 a 570 quilômetros ao sul de Santiago", comenta o geólogo David Jacobson da Universidade de Canterbury.
As consequências desta colisão podem ser sentidas por qualquer habitante da América do Sul, aqui a cada ano ocorrem terremotos em resultado da acumulação da pressão tetônica onde as plataformas "se arranham" uma à outra.
Chile, Santiago airport after the strong earthquake was recorded in central Chile https://t.co/1CZMUkM1kd pic.twitter.com/T00fJXVKGZ
— Josh Miniello (@polypegas) 24 de abril de 2017
O cientista Emile Klein e seus colegas, após analisarem a dinâmica de terremotos na região, chegaram à conclusão que o novo terremoto vai ter lugar na região de Santiago. Na parte central do Chile os terramotos fortes ocorrem uma vez em cada 60 ou 80 anos.