Sem dúvidas que os verdadeiros cientistas por todo o mundo pensam na possível aparência da vida extraterrestre.
"Uma vez que recebamos o sinal de um planeta, devemos responder com cuidado. O encontro com uma civilização mais desenvolvida pode ser semelhante ao encontro dos povos nativos da América com Colombo. E este encontro não teve um final feliz", acrescentou Hawking.
Todos os cientistas podem ser divididos em três grupos: uns acreditam que a nossa forma hidrocarbônica de vida é a única no Universo, outros acham que não é a única e os terceiros afirmam que nos enganamos quando acreditamos que os seres vivos podem ter apenas uma forma de vida semelhante à nossa.
Tal posição foi classificada como "chauvinismo carbônico" na literatura cientifica. O autor do termo, o famoso astrofísico Carl Sagan, afirmou repetidamente que a base para a busca de vida extraterrestre hidrocarbônica é o fato de nós mesmos sermos formados por água e carbono.
Mas, por exemplo, outros elementos químicos também podem formar moléculas complexas. O astrônomo norte-americano Victor Stenger afirmou que a vida não tem necessariamente que consistir de moléculas.
Assim se formou esta lista inventada de possíveis formas vivas extraterrestres.
- Plasmoides são seres que vivem na atmosfera das estrelas. Eles se formam devido a forças magnéticas ligadas a grupos de cargas elétricas móveis.
- Radiobos – seres que vivem nas nuvens interestelares. Eles consistem de grupos complexos de átomos em estado de excitação.
- Lavobos – estruturas organizadas de silício que se formam e vivem em lagos de lava fundida em planetas muito quentes.
- Aguarobos – formas semelhantes a amebas que habitam em metano liquido.
- Termófagos – forma de vida extraterrestre que liberta energia do gradiente de temperaturas na atmosfera ou nos oceanos do planeta.
A água, segundo os cientistas, pode ser substituída por ácido sulfúrico, amoníaco, fluoreto de hidrogênio e cianeto de hidrogênio. Os átomos de oxigênio podem ser substituídos por átomos de enxofre. Nesta composição é possível a formação de "organismos de enxofre" que conseguiriam sobreviver com temperaturas elevadas na superfície do planeta ou no oceano de "oleum" (ácido sulfúrico desidratado).
Tais condições climáticas existem em Vénus, cuja atmosfera quase não tem oxigênio: 95% de dióxido de carbono e 5% de azoto. A temperatura da superfície é de 460 graus positivos.
"É praticamente impossível imaginar que em condições próximas às da incandescência vermelha possa existir vida. Mas com a ajuda das sondas soviéticas Venera-9, Venera-10, Venera-13 e Venera-14 conseguimos ver a flora e fauna de Vénus. Mas as imagens não são boas e são necessárias novas pesquisas para comprovar a existência de vida", crê o astrobiólogo e físico russo Leonid Ksanfomaliti.
Como se pode substituir o carbono? Entre as variantes mais possíveis está o silício. Sem dúvida, as combinações de silício não são tão diversificadas como as do carbono. Mas a vida de silício pode existir em planetas com temperaturas muito mais elevadas do que as da Terra.