O míssil KN-17 foi lançado da base aérea de Pukchang, ao norte de Pyongyang, por volta das 5h30 da manhã (hora local) do último dia 29, e teria sobrevoado de 30 a 50 quilômetros. Minutos depois, ele se desintegrou e caiu no Mar do Japão.
"O míssil não saiu do território norte-coreano", afirmou o Comando Pacífico dos EUA (PACOM) depois de confirmar o lançamento.
De acordo com o jornal sul-coreano Seoul Economic Daily, oficiais norte-coreanos detonaram o míssil após constatarem os riscos dele atingir o território russo por acidente.
"No passado, disparávamos 89-90 graus para o leste, e o projétil caiu do mar do Japão [também conhecido como mar do Leste]. Mas o ângulo deste tiro foi de 49 graus", informou ao jornal sul-coreano uma fonte.
A informação vai ao encontro da preocupação externada horas após o lançamento pelo governo russo. O presidente do Comitê de Defesa e Segurança do Conselho da Federação, Viktor Ozerov, disse que as defesas russas estavam de prontidão na região leste do país.
"A Rússia está monitorizando com a maior atenção o que está acontecendo na Coreia do Norte. O sistema de defesa antimíssil no Extremo Oriente está em alerta máximo. Controlamos o espaço aéreo na zona de responsabilidade da Força Aérea da Federação da Rússia", comentou.
Nesta semana, o presidente norte-americano Donald Trump teve uma conversa telefônica com o presidente russo Vladimir Putin, na qual ficou acordado que haverá um trabalho diplomático conjunto na busca por um acordo com Pyongyang. A situação de momento é considerada "muito perigosa" pela Casa Branca.