Até o final de setembro, Pentágono pode destinar à Ucrânia 150 milhões de dólares [R$ 477,3 milhões] para apoio militar, tais como treinamento de pessoal, compra de armamento de defesa, veículos e equipamentos. Além disso, os EUA também definem como Ucrânia não pode gastar o dinheiro.
"As quantias, emprestadas no âmbito deste projeto de lei, não podem ser usadas para fornecer armas, realizar treinamento ou prestar qualquer outra ajuda ao Batalhão Azov", diz o documento.
É proibido também que Ucrânia gaste o dinheiro recebido com aquisição ou repasse de complexos de defesa antiaérea transportáveis. De acordo com o mesmo projeto de lei, Kiev não pode concluir quaisquer acordos com a empresa estatal russa Rosoboronexport.
Azov é um dos assim chamados batalhões de voluntários, que eram financiados por fontes privadas. Posteriormente, autoridades ucranianas comunicaram a impossibilidade de permanência de grupos armados ilegais no país, propondo, assim, que passassem a fazer parte das Forças Armadas ucranianas.
O Comitê de Investigação russo iniciou processo penal contra militantes do Batalhão Azov, acusando-os de "sequestrar pessoas", "torturá-las" e "usar dos meios e métodos proibidos de guerra".