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Rejeitado por 64%, Temer descarta candidatura à reeleição em 2018

© Beto Barata/PRTemer participa de Cerimônia de Assinatura de Atos em Prol das Mulheres
Temer participa de Cerimônia de Assinatura de Atos em Prol das Mulheres - Sputnik Brasil
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O presidente brasileiro Michel Temer (PMDB) descartou que será candidato à reeleição nas eleições do ano que vem no Brasil. Com 64% de rejeição do eleitorado, o peemedebista afirmou que “já cumpriu o seu papel”, em entrevista à emissora RedeTV!.

“Aposentar-me, nunca, jamais. Mas eu não tenho nenhuma intenção de continuar na atividade política. Acho que já prestei… é um pouco pretensioso dizer que prestou serviço, né? Mas, já cumpri o meu papel”, afirmou Temer.

Voltando ao presente, o presidente ressaltou que a sua maior preocupação neste momento é a aprovação das reformas, como a da Previdência e a Trabalhista, que estão tramitando no Congresso Nacional. Assim, ele espera que não peçam para ele continuar no cargo após 2018.

Sobre as reformas, Temer afirmou que quem é contra são os “poderosos”, e não a classe mais humilde do país. “Quem faz a campanha dos chamados pobres na verdade está fazendo a campanha dos poderosos, porque são eles que têm capacidade de mobilização e agitação”, disse.

“Parece até que quem está fazendo a campanha contra são os mais vulneráveis, não é verdade. Quem está fazendo campanha são aqueles que ganham R$ 20, R$ 15, R$ 16 [mil reais] que tinham cinco anos a menos, para se aposentar, nós estamos equiparando o serviço público com a Previdência geral, nós estamos equiparando com a classe política, para que todos tenham as mesmas condições”.

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Entretanto, o presidente preferiu não prometer ou garantir que as reformas serão aprovadas pelos parlamentares. Ele preferiu dizer que estará “obediente às decisões da Câmara e do Senado”. O mesmo vale para a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), caso a chapa de que fez parte com Dilma Rousseff em 2014 seja cassada. Adiantou que irá recorrer, caso isso ocorra.

Sobrou tempo ainda para falar sobre a Operação Lava Jato, na qual o seu nome foi envolvido em delações nos últimos meses. De acordo com Temer, “que ocorria muito é a história do chamado caixa dois, o que é uma coisa diferente da chamada propina”.

“Como fazer a distinção, confesso que não sei. Naturalmente, o Ministério Público saberá fazer uma distinção. De vez em quando escuto uma palavra no sentido de que se caminhe para essa espécie de diferenciação, distinção”, comentou.

Temer negou também que tenha recebido ao longo da sua vida política qualquer oferta de doação não contabilizada. Ele aproveitou ainda para refutar que possa ter cometido erros ao longo da sua gestão no Palácio do Planalto.

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“É possível ter errado aqui e acolá, mas não sinto que tenha errado. Tudo que tenho feito tem tido apoio do Congresso Nacional, bons resultados. Houve erros? Nesse sentido não. posso ter cometido um ou outro equivoco, mas acidental, não proposital”.

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