Anteriormente, a agência, citando fontes anônimas dos governos do Iraque e dos EUA, havia informado que o premiê iraquiano estava realizando negociações com a administração Trump sobre a permanência das tropas norte-americanas no país depois do fim da operação anti-Daesh. Estava previsto que os militares dos EUA iriam ficar no Iraque na qualidade de conselheiros para simplificar a tomada de decisões quanto à sua permanência e não ter que coordenar a instalação das tropas americanas com o parlamento do país.
Haider al-Abadi afirmou que as unidades militares dos EUA deixariam o país, enquanto parte dos militares norte-americanos iriam permanecer no Iraque, mas apenas na qualidade de conselheiros, para ajudar as Forças Armadas iraquianas a manter a "prontidão de combate" caso apareça "qualquer ameaça à segurança".
Atualmente, os militares iraquianos, juntamente com a coalizão internacional liderada pelos EUA, estão efetuando a operação para libertar a cidade iraquiana de Mossul. Em março, as forças governamentais disseram ter cercado completamente os terroristas na cidade e cortado suas comunicações com os militantes na Síria, acrescentando que tomaram sob controle dois terços da cidade.