"Depois de ter recebido o relatório sobre a deslocação das forças fantoches inimigas sul-coreanas para sudeste e sobre a situação na ilha de Yeonpyeong, que recebeu reforços, Kim Jong-un tomou conhecimento e inspecionou o plano de ataque da artilharia contra as novas guarnições nas estruturas inimigas", destaca a Agência Central de Notícias da Coreia (ACNC, ou KCNA, na siglas em inglês).
"Ele (Kim Jong-un) declarou que as subdivisões de artilharia de elite do Exército Popular da Coreia, que estão protegendo a parte sudeste da frente, devem manter elevada prontidão de combate para poder quebrar a espinha dorsal do inimigo à primeira ordem", acrescenta a agência.
De acordo com Seul, a ilha de Yeonpyeong, situada perto da fronteira, foi bombardeada pela Coreia do Norte e a Coreia do Sul abriu fogo de resposta. O incidente terminou com dois mortos e 17 feridos sul-coreanos.
As duas Coreias disputam uma área do mar Amarelo que não foi demarcada em o cessar-fogo acordado após a guerra entre 1950 e 1953.
Posteriormente, os EUA, que combateram do lado da Coreia do Sul, traçaram de forma unilateral uma linha divisória que não é reconhecida pela Coreia do Norte. A Coreia do Norte se orienta pela sua própria demarcação, não aceita por Seul.