"A oposição síria é muito variada, há forças, que na verdade podem ser chamadas de oposição moderada, que começam a entender que é necessário acabar com o combate armado, é necessário começar a combater contra a Frente al-Nusra, contra os islamistas radicais que são uma ‘dor de cabeça’ na resolução da crise síria", disse Lavrentiev.
"Devemos fazer algo com isso, mas muito depende não só da Rússia, mas também do desejo das potências regionais, que não estão interessadas em atingir a paz e perseguem seus próprios interesses", afirmou o diplomata.
Completando o processo de paz
"O próprio acordo entre os agrupamentos da oposição armada e forças governamentais é assinado com a mediação de três países-garantes, mas o mecanismo de registro das violações ainda não está detalhado. Os trabalhos continuam, embora já tenham passado três meses”, disse Lavrentiev, acrescentando que as menores imprecisões podem resultar em consequências negativas.
Quanto à troca de prisioneiros, o enviado assinalou que a assinatura do documento para criar um grupo de trabalho sobre a troca de prisioneiros foi adiada, mas todas as divergências maiores já foram resolvidas.