Tornado público na última sexta-feira, 5, quando a tia da criança apresentou uma denúncia, o evento teria ocorrido no último domingo, durante uma festa em uma comunidade cujo nome não foi divulgado, para preservar a vítima.
De acordo com a polícia, a gravação compartilhada nas redes sociais deixa clara a violência cometida contra a menina, a qual, segundo sua tia, tentou esconder o ocorrido da família e chegou a pensar em fugir de casa, com medo de represálias.
Estupro coletivo é um dos sinais mais evidentes da barbárie em nosso país, especialmente quando reiterados os casos.
— Marcela Lobo (@marcelaslobo) 5 de maio de 2017
O caso está sendo investigado Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (Dcav), que iniciou neste sábado uma busca pelo local onde foi cometido o crime e, principalmente pelos autores, que poderão responder tanto pelo estupro quanto pelo registro e divulgação das imagens. A suspeita é a de que eles estejam ligados ao tráfico de drogas na região.
Em maio de 2016, cerca de 30 homens estupraram uma adolescente de 16 anos em uma comunidade da Praça Seca, na Zona Oeste do Rio, e publicaram vídeos do ato na internet, mostrando a menina desacordada enquanto era violentada. A jovem foi incluída em um programa de proteção do governo, e apenas dois envolvidos foram condenados até o momento.
estupro coletivo com uma garota de 12 anos e vocês enche a boca pra falar que nao precisamos do feminismo
— let (@leletdepaula) 5 de maio de 2017
PIAUÍ
No Nordeste do Brasil, no estado do Piauí, outro caso de estupro coletivo causou forte comoção na última semana. Uma grávida de seis meses, com apenas 15 anos de idade, foi abusada por três menores, enquanto seu namorado, de 19 anos, foi degolado. Os suspeitos, de 16 e 13 anos, assumiram a responsabilidade pelos crimes, ocorridos na madrugada da quarta-feira, 3, em Uruçuí, e afirmaram também ter feito vídeos do assassinato. Esse caso está sendo investigado pela Polícia Civil do Piauí.