Hoje em dia, tanto as clinicas de reabilitação como qualquer pessoa física interessada, podem adquirir estes aparelhos inovadores no território desse país asiático. Para promover o novíssimo aparelho, a ExoAtlet lançou uma companhia junto com seus parceiros sul-coreanos para o mercado local.
"Encontramos na Coreia do Sul pessoas com paixão por este projeto e desejo de levá-lo para o seu país, participando do seu desenvolvimento", comentou ao Skolkovo, parque técnico russo onde a empresa ExoAtlet reside, Elena Khromysheva, encarregada da promoção do dispositivo.
A ExoAtletAsia é a primeira filial da empresa no estrangeiro. Embora o mercado para este tipo de aparelhos na Coreia do Seul não seja muito amplo, a verdadeira vantagem de receber uma certificação formal por parte de Seul representa a potencial penetração em outros mercados asiáticos de grande dimensão, como o mercado chinês, por exemplo, adiantou a representante da empresa.
Além disso, a empresa está negociando a respeito da admissão de seu dispositivo em outros mercados como o Espaço Econômico Europeu, que compreende os 28 Estados-membros da União Europeia e, além disso, a Islândia, o Liechtenstein e a Noruega, ou os Emirados Árabes Unidos.
O exoesqueleto médico ExoAtlet foi desenhado para ajudar as pessoas com deficiência em seu processo de reabilitação médica e social.
Em uma entrevista concedida à Sputnik Brasil em fevereiro, Albert Efimov, especialista principal em tecnologias robóticas do centro de inovações russo Skolkovo, sob patrocínio do qual foi desenvolvido o primeiro exoesqueleto russo ExoAtlet, disse a respeito do assunto:
A segunda versão do projeto russo tem a ver com a recuperação — ou seja, ajuda pessoas que sofreram um acidente de carro, por exemplo, ou uma forte lesão, a começar se levantando e permanecendo de novo em pé.
"Na cidade de Arkhangelsk houve, por exemplo, um caso destes: uma pessoa que não podia andar foi se casar usando um ExoAtlet", conta Efimov.
O especialista acrescentou que o aparelho russo é um dos líderes de mercado, sendo que seu preço é cerca de duas vezes inferior ao dos seus análogos estrangeiros: norte-americanos, israelenses e japoneses.