Ballivián advertiu que as autoridades chilenas não só violaram os direitos humanos ao prender os bolivianos como também "cometeram crimes de racismo e discriminação".
No fim de semana, o presidente Evo Morales denunciou que a mãe de um dos presos foi proibida de visitar seu filho com sua pollera, veste típica das mulheres indígenas bolivianas.
"Pedimos ao governo do Chile que abandone essas atitudes", disse Ballivián.
Os bolivianos foram detidos enquanto trabalhavam na fiscalização de caminhões chilenos na zona limítrofe entre os dois países, no dia 19 de março.
O representante da Defensoria insistiu que a situação deve ser resolvida pela via diplomática e lamentou que o caso tenha adquirido contornos políticos. Em 17 de maio, representantes da Defensoria Pública irão visitar os presos em Iquique.