Em 2008, a empresa chinesa Limac Corporation e a Ryonbong General Corporation norte-coreana acordaram criar uma empresa conjunta para produzir tântalo, nióbio, zircônio e minerais necessários não só para construir computadores e celulares, mas também para construir reatores nucleares e mísseis, escreveu o jornal norte-americano.
Em fevereiro, especialistas da ONU apresentaram um relatório sobre Coreia do Norte ter recebido peças de mísseis e aviões leves através da China, tendo, assim, acesso ao sistema financeiro internacional por empresas fictícias.
De acordo com o Wall Street Journal, EUA introduziram sanções contra a norte-coreana Ryonbong em 2005, pois ela estaria relacionada a armas de destruição em massa. Quanto à ONU, esta organização introduziu sanções contra a Coreia do Norte um pouco depois, ou seja, em 2009.
Até agora, não está clara a dimensão das atividades da empresa conjunta Limac-Ryonbong. A ligação entre as duas empresas foi detectada pela Sayari Analytics, que realiza inteligência financeira e trabalha para o setor bancário e clientes do governo norte-americano.
A edição frisa que não conseguiu receber comentários da Ryongbong, enquanto a empresa chinesa destacou em um e-mail que ela "nunca iniciou atividades comerciais de caráter permanente", sendo que a partir de 2009 a própria Limac tentou fechar a empresa conjunta.
Em 2016, o Conselho de Segurança endureceu fortemente o regime de sanções contra Coreia do Norte, inclusive tomou medidas na área comercial, nas exportações de matérias-primas, na compra de armas e no setor bancário, para fazer com que Pyongyang interrompa seu programa nuclear e o de mísseis.