"Está é uma grande vitória para as pessoas que ficaram comigo para criar um país de justiça… em que as regras e o senso comum prevalecem", disse o novo presidente em um discurso na Praça Gwanghwamun, em Seoul.
Moon também garantiu que será um político de "coesão" e afirmou: "serei o presidente de todos sul-coreanos". O local escolhido para o discurso é o mesmo que abrigou pouco meses atrás grandes protestos pedindo o impeachment de Park Geun-Hye, pivô de um escândalo de corrupção e influência política. Park foi afastada do cargo e está detida desde março deste ano.
Trajetória
Os pais de Moon chegaram a viver em um campo de prisioneiros de guerra e foram à Coreia do Sul antes de seu nascimento, em janeiro de 1953.
Nos anos 1980, passou a trabalhar no escritório de advocacia de Roh Moo-hyun defendendo trabalhadores pobres e ativistas.
Quando Roh entrou para a política e assumiu a presidência, em 2003, a mídia local passou a chamar Moon de "secretário rei" e "sombra de Roh". Quando o político passou pelo processo de impeachment, seu amigo Moon trabalhou como advogado de defesa e conseguiu reverter seu afastamento no tribunal.
Moon afirma que o suicídio de seu amigo o motivou a participar da política. Ele já havia concorrido na eleição de 2012, quando perdeu para Park Geun-hye por cerca de um milhão de votos. Quando o escândalo de corrupção envolvendo Park ganhou manchetes, a popularidade de Moon aumentou consideravelmente.