"No mínimo, 400 mil pessoas fugirão da cidade para o leste, assim que Al Hudaydah estiver sob ataque… Isso tudo além da situação já desesperadora de mais de dois milhões de pessoas deslocadas e de suas comunidades de acolhimento afetadas pelo conflito. Mesmo sem esse ataque a Al Hudaydah, todas as respostas de emergência no Iêmen estão enfrentando enormes dificuldades de acesso, apoio financeiro e imensas necessidades", disse Mohammed Abdiker, Diretor de Operações e Emergências da OIM, em um informe divulgado pela organização.
O Gabinete das Nações Unidas para a Coordenação dos Assuntos Humanitários (OCHA) caracteriza a situação no Iêmen como "a maior crise humanitária do mundo", com 18,8 milhões de pessoas necessitadas de assistência humanitária ou de proteção, incluindo 10,3 milhões que vivem em constante risco de vida.