Sputnik vira vítima da política estranha do YouTube sem violar quaisquer regras

© Sputnik / Igor Russak / Acessar o banco de imagensSputnik news agency
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Há pouco tempo, a agência Sputnik Sérvia foi alvo das absurdas regras on-line por parte da plataforma YouTube que tradicionalmente permite que os usuários postem seus vídeos até que alguém apresente uma queixa em relação aos direitos autorais.

Normalmente, uma intervenção por parte dos administradores do YouTube acontece apenas nos casos de violação dos direitos autorais, ou seja, qualquer pessoa pode apresentar uma queixa contra você, mas não é obrigado a provar que possui esse material. É você quem deve provar.

Na opinião do colunista da Sputnik Sérvia, isto acontece porque o YouTube "gosta mais de si próprio do que de você" e pode bloquear seu vídeo como medida de precaução. Para que você não possa acusá-lo caso haja uma verdadeira violação.

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'Crimeia é Rússia e Kosovo é Sérvia'
"Esta gravação contém informações dos parceiros [Merlin] KVZ Digital que bloquearam seu vídeo em conformidade com a lei sobre os direitos autorais" — eis a mensagem que se vê no canal da Sputnik Sérvia em vez da gravação onde o premiê sérvio, Aleksandr Vucic, reage a uma declaração do ex-chefe da missão de controle da OSCE, William Walker, de que "existe um projeto para unir os albanos da Albânia e de Kosovo, bem como dentro da diáspora".

A redação não tem ideia de que direitos autorais se trata: o premiê estava respondendo às perguntas da agência, tudo foi gravado com câmeras da Sputnik, montado na redação da Sputnik, publicado no canal da Sputnik, o vídeo virou viral e de repente… sumiu.

Vale ressaltar que a matéria exclusiva foi usada no ar da Televisão Nacional da Sérvia, em todos os canais a cabo em frequências sérvias e em grande número de portais on-line, enquanto os leitores da Sputnik não podiam assistir à gravação por quase 15 horas.

Teria acontecido uma de duas coisas: ou alguém teria penetrado no canal da Sputnik (talvez por causa de ela falar daquilo que os outros tentam abafar) ou teria sido um erro de algoritmo do YouTube. De qualquer maneira, a redação que não era culpada de nada ficou prejudicada e agora ainda se vê obrigada a se defender.

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