Putin: conflitos internos nos EUA criam nervosismo político e econômico

© Sputnik / Aleksei Nikolsky / Acessar o banco de imagensVladimir Putin durante a primeira sessão do Fórum "Um Cinturão, uma Rota" na China, em 14 de maio de 2017
Vladimir Putin durante a primeira sessão do Fórum Um Cinturão, uma Rota na China, em 14 de maio de 2017 - Sputnik Brasil
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Discursando na coletiva de imprensa em Pequim, o líder russo destacou que as disputas internas dos EUA afetam a situação política e econômica.

"Em uma altura em que nos principais centros politicos e econômicos observamos um número crescente de incertezas, por exemplo, nos EUA vemos que a tensa luta política interna continua, isso cria um certo nervosismo não apenas na política, mas também na economia", disse o presidente russo.

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Comentando o último ataque cibernético que afetou todo o mundo, Vladimir Putin se mostrou surpreendido por a Rússia ser apontada.

"No que diz respeito à fonte destas ameaças, parece-me que a chefia da Microsoft declarou claramente: a fonte inicial deste vírus são os serviços secretos dos EUA. A Rússia não tem nada a ver com isso", lembrou Putin.

Ele sublinhou que a Rússia não sofreu danos significativos em resultado deste último ciberataque.

Falando sobre a situação atual da Síria, o presidente da Rússia destacou a importância de estabilizar o regime de cessar-fogo no país árabe. Sem cessar-fogo não é possível atingir a regularização política na Síria, afirma o líder russo.

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Além disso, ele sublinhou que a Rússia tem direito de negociar com as unidades curdas, que também combatem o terrorismo, que mais não seja para evitar confrontos e situações que possam constituir ameaças para os militares russos.

Estes contatos com as unidades curdas não pressupõem o fornecimento de armas, pois a Rússia, diferente dos EUA, não fornece armas aos curdos.

O presidente russo Vladimir Putin chegou a Pequim para participar do fórum internacional "Um Cinturão e uma Rota", que se centra no projeto da China para o desenvolvimento e estreitamento de laços entre os países euroasiáticos.

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