Kim Jong-un advertiu que não se pode voltar as costas à realidade de que os mísseis norte-coreanos "apontam para a parte continental dos EUA e zona de combate do Oceano Pacífico", e que "a Coreia do Norte possui poderosos recursos para realizar um ataque de retaliação devastador", diz o artigo divulgado pela agência norte-coreana.
"Certamente, chegará o dia em que também utilizaremos os meios adequados de retaliação. Então, os EUA verão se os mísseis balísticos norte-coreanos representam ameaça ou não", cita KCNA Kim Jong-un.
Segundo a agência, o líder norte-coreano também observou que, embora os Estados Unidos, sob o pretexto de algum tipo de dissuasão, cerquem a península Coreana com armas estratégicas nucleares, a ameaça e chantagem à Coreia do Norte não são mais que "um covarde bluff".
"As desenvolvidas forças nucleares do país castigarão com uma velocidade incrivelmente rápida qualquer um que recorra à chantagem nuclear", sublinhou o líder norte-coreano, citado pela agência.
"Se os EUA optarem por uma provocação militar contra nosso Estado, estou disposto a enfrentá-los com muito prazer", disse Kim Jong-un, de acordo com KCNA.
Além disso, segundo a agência, o governo do país declarou que a Coreia do Norte é uma potência nuclear, no sentido verdadeiro da palavra, quer os outros o aceitem ou não.
Contemplando o lançamento do míssil balístico Hwasong-12, Kim Jong-un expressou sua satisfação pelo fato de ter sido criado outro sistema de mísseis perfeito que corresponde às ideias da estratégia e tática militar da Coreia do Norte, informa a agência.
A Coreia do Norte levou a cabo um novo lançamento de míssil na madrugada do dia 14 de maio, a partir da província de Pyongan do Norte, no oeste da península.
De acordo com a KCNA, o míssil atingiu a altitude máxima de 2.111 km e atingiu exatamente o alvo indicado no mar a uma distância de 787 km
Além disso, acrescenta-se que "Kim Jong-un ordenou que os cientistas e os engenheiros não se limitassem aos êxitos alcançados e continuassem desenvolvendo armas nucleares sofisticadas até que os EUA e seus aliados fizessem uma escolha certa".