O segundo regimento de cavalaria dos EUA vai testá-los, de julho a outubro, com o fim de avaliar as capacidades dos aparelhos no combate aos prováveis meios russos de guerra eletrônica, sendo que até o fim do ano os equipamentos já devem entrar em serviço.
Os sistemas podem ser instalados tanto em carros como transportados pelos militares. O objetivo dos novos equipamentos é a busca de sinais eletromagnéticos no campo de batalha e a determinação das coordenadas iniciais para um posterior ataque.
Os respectivos sistemas serão de alguma forma diferentes daquilo que a OTAN usou até hoje, bem como dos que se usam no Iraque e Afeganistão para eliminar explosivos de produção caseira na beira das estradas.
Vale destacar que a Direção de Intervenção Rápida do Exército dos EUA, que se ocupa da adaptação rápida das tecnologias mais recentes, surgiu apenas no outono do ano passado, após os peritos militares americanos terem analisado o decorrer das operações militares em Donbass.
Um dos objetivos principais da entidade é opor resistência à Rússia na guerra eletrônica e em ciberoperações. Já faz muito tempo que os americanos consideram os sistemas de guerra eletrônica russos como uma ameaça séria. Isso se torna ainda mais grave se levarmos em conta que os EUA contam cada vez mais com o desenvolvimento de sistemas não tripulados marítimos, aéreos e terrestres.
Os sistemas de guerra eletrônica são, de acordo com as edições americanas, uma entre as três tecnologias mais perigosas para os EUA, tal como a tríade nuclear e os sistemas de defesa antiaérea.
A maior preocupação é causada pelo fato de os equipamentos russos serem capazes de interferir no sistema de posicionamento global (GPS), no qual se baseia completamente a capacidade combativa do Exército americano. Tanto mais que não se trata de interromper o funcionamento dos próprios satélites no espaço ou de respectivos programas, mas interferir nas atividades com sinais em uma zona precisa do conflito ou do campo de batalha.