Quanto custa à Ucrânia a ciberguerra contra a Rússia?

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O presidente da associação de Internet da Ucrânia, Aleksandr Fedienko, disse que para o bloqueio completo dos sites russos a Ucrânia precisa aproximadamente de dois anos e um bilhão de dólares.

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Anteriormente, o presidente ucraniano, Pyotr Poroshenko, tomou a decisão de bloquear as redes sociais russas, como a VKontakte e Odnoklassniki, bem como o maior portal e buscador russo, o Yandex, no quadro das sanções da Ucrânia contra a Rússia.

A autora Anna Razvalyaeva escreveu no seu artigo para o serviço russo da Rádio Sputnik que "a questão mais interessante é este bilhão":

"É um dinheirão, né?…pois, a população deve juntar dinheiro a custo para pagamentos de serviços municipais e para um pouco de leite com pão. Na 'guerra sagrada' contra a Rússia a Ucrânia não olha a despesas. Ora serão os EUA a oferecer magnanimamente uma centena de milhões, ora será o FMI a emprestar mais uma tranche, se bem que rangendo os dentes", escreveu.

Todos os ucranianos que querem ter acesso às redes russas podem tê-lo, há muitas maneiras para evitar este bloqueio. Segundo Razvalyaeva, isto não vai obstaculizar o “aproveitamento deste bilhão” pelo governo ucraniano.

"Para que violam eles o direito à informação? Parece que Kiev não está seguro da fidelidade de seus cidadãos… Por muito que eles sejam tratados com 'estricnina' informativa e propagandística, o bom senso e as raízes históricas não foram expurgados. A celebração do dia 9 de maio mostrou isso", escreve Razvalyaeva.

Dmitry Kiselev, diretor-geral da agência de notícias Rossiya Segodnya e a editora-chefe da Sputnik, Margarita Simonyan (foto de arquivo) - Sputnik Brasil
No quadro das sanções, Ucrânia bloqueia atividade da mídia russa
"A instalação do complexo memorial dedicado à 'agressão russa' em Kiev, perto da estátua à Mãe-Pátria, o bloqueio de sites russos, a história infame com a Eurovisão, o desmantelamento da placa memorial a Georgy Zhukov em Odessa, a redenominação, a 'descomunização', as proibições, as restrições sem fim. As provocações, espancamentos de veteranos, apelos ao Ocidente com gritos de socorro, o ódio sem parar, as tentativas de eliminar a memória das pessoas e, assim, privá-las do futuro. Esta é a agenda política de Kiev, que absolutamente não é construtiva", escreve a autora.

Que país surgirá como resultado dessa loucura, agravada pela irresponsabilidade e estreiteza de espírito dos políticos ucranianos?

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