O comunicado do Ministério das Relações Exteriores, citado pela agência de notícias Mers, sublinha que estas companhias e pessoas cometeram violações dos direitos humanos "através da cooperação direta ou indireta com o regime sionista" — nome com qual o Irã se refere ao Estado de Israel— "para cometer crimes contra a humanidade na Palestina".
A declaração reafirma o direito legítimo do Irã de potenciar suas capacidades de defesa para preservar a soberania, independência política e integridade territorial, e destaca que o seu programa de mísseis não viola nenhum dos compromissos internacionais do país nem a resolução 2231 do Conselho de Segurança da ONU.
Na véspera, o Departamento de Finanças dos EUA introduziu sanções contra quatro entidades relacionadas com o programa iraniano de mísseis balísticos e contra três pessoas, incluindo dois altos funcionários militares iranianos, um dos quais supostamente facilitou a venda de explosivos à Síria.
Amanhã no Irã devem realizar-se as eleições presidenciais. Hoje no país é "dia de reflexão".