As pedras únicas foram encontradas em 2013 pelos arqueólogos russos Aleksandr Peresyelkov e seu filho, Ruslan Peresyelkov, mas só agora essa descoberta se tornou pública. Os pesquisadores acreditam que essas pedras são objetos artificiais criados pelos nossos antepassados longínquos, pois as esculturas encontradas não podiam surgir naturalmente. No entanto, não se sabe como é que as pessoas pré-históricas conseguiram criar tais esculturas e porquê.
"O complexo megalítico no monte Mokhnataya pertence a um período não definido da Idade da Pedra, antes do último período glacial", declarou Ruslan Peresyelkov à Sputniл Internacional.
O último período glacial, também referido como Idade do Gelo, acabou aproximadamente entre 9700-9600 a.C. Destaca-se que é necessária uma investigação mais profunda das pedras para definir a data mais exata.
Segundo os arqueólogos, uma das pedras tem a forma de um dragão e pesa cerca de 120 toneladas. Julga-se que seja a imagem mais antiga dessa criatura na Rússia. Este megalito é feito de seis partes diferentes, cujo comprimento varia entre 1,3 até 2,1 metros.
Outro megalito é muito parecido com um grifo, uma criatura mística com cabeça de águia. Segundo os investigadores, seu pescoço se distingue claramente, podendo se ver ainda um olho, um bico e mesmo uma crista, enquanto a outra parte do corpo está escondida debaixo do chão. A figura em pedra atinge 5,9 metros de comprimento e mais de 2,5 metros de altura.
Segundo disse Aleksandr Peresyelkov, tal descoberta pode mudar nosso entendimento do desenvolvimento humano daquele período. Assim, o arqueólogo pressupõe que isso representa um testemunho da teoria do desenvolvimento circular da espécie humana:
"Nesse caso, isso significa que os megalitos são os vestígios de uma das primeiras civilizações. Os Homens de Neandertal ou da Idade de Pedra são o declínio dessa civilização, o ponto mais baixo desse círculo. Segundo esta teoria, o mesmo acontecerá com a civilização moderna, conosco. Ou seja, não há movimento para a frente quanto ao desenvolvimento da humanidade, mas há sim círculos com altos e baixos", concluiu.