Segundo o especialista, veterano de Serviço de Informação, com este deslocamento os EUA visam alcançar vários objetivos ao mesmo tempo.
"Antes de tudo, é uma demonstração de força e um ato de pressão sobre a China e a Rússia — principais centros de força nesta região. O segundo objetivo é apoiar os seus aliados, isto é, o Japão e a Coreia do Sul. Já o último objetivo é conter a Coreia do Norte, pois todos compreendem que Pyongyang, apesar de todas as declarações de seu líder Kim Jong-un, jamais atacará primeiro. Mas os EUA precisam de exercer pressão para que a Coreia do Norte pare de desenvolver armas nucleares, uma vez que avançou na produção de mísseis, especialmente no que diz respeito ao seu alcance. Mas não haverá conflitos armados — nenhuma das partes está pronta para isso", opinou Lev Korolkov em entrevista ao serviço russo da Rádio Sputnik.
Em abril, um grupo naval dos EUA encabeçado pelo porta-aviões nuclear USS Carl Vinson chegou à península Coreana. Durante seu percurso no mar do Japão, o porta-aviões participou de treinamentos conjuntos com as forças de autodefesa aérea do Japão e, depois, com a Marinha da Coreia do Sul. Foi também informado que o grupo naval permanecerá nas águas da península Coreana por tempo indefinido para participar de operações conjuntas com a Coreia do Sul.