“A Coreia do Norte lançou um míssil balístico não identificado na direção leste por volta das 16h49 (horário local), da localidade de Pukchang em Pyeongannam-do (província sul de Pyeongan)”, informaram as autoridades, de acordo com a agência Yonhap.
A agência estatal norte-coreana KCNA confirmou que o teste balístico foi "bem sucedido", tendo sido supervisionado pelo líder Kim Jong-un, e que agora o míssil está pronto para ser produzido em larga escala. Se necessário, o míssil já está pronto para ser usado em combate.
Além disso, a publicação destacou que o teste trata-se da "fase final" do esforço norte-coreano em produzir mísseis capazes de carregar ogivas nucleares e viajar longas distâncias.
A pedido do presidente sul-coreano Moon Jae-in, o Conselho de Segurança da ONU se reunirá nesta semana para debater o que chamou de “mais recente provocação” de Pyongyang.
“A repetida provocação da Coreia do Norte é um temerário e irresponsável ato para jogar um balde de água fria nas expectativas e aspirações por paz e desnuclearização da Península Coreana que a comunidade internacional tem”, disse o porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da Coreia do Sul, Cho June-hyuck.
Foi o segundo lançamento de mísseis conduzido pelo vizinho do norte em menos de uma semana – e o oitavo apenas em 2017.
No dia 14 de maio, um míssil norte-coreano Hwasong-12 partiu de Kusong, na província norte de Pyongan, a oeste da península. O míssil atingiu a altitude máxima de 2.111 km e atingiu com precisão o alvo designado no mar a uma distância de 787 km.
Segundo as autoridades sul-coreanas, o míssil que a Coreia do Norte lançou neste domingo pode ser considerado de alcance médio, aparentemente similar ao modelo Pukguksong-2, tendo ainda atingido uma altitude de 560 quilômetros.
De acordo com o porta-voz do Comando do Pacífico dos EUA, David Benham, o míssil lançado pelos norte-coreanos não representa uma ameaça ao país, mas todas as atividades da nação asiáticas estão sendo monitorada “de perto”.