Opinião: China tem 'argumentos' para convencer Pyongyang

© AP Photo / Alex BrandonEncontro entre o presidente dos EUA, Donald Trump, e o líder da China, Xi Jinping em Mar-a-Lago, Palm Beach, Flórida, 6 de abril de 2017
Encontro entre o presidente dos EUA, Donald Trump, e o líder da China, Xi Jinping em Mar-a-Lago, Palm Beach, Flórida, 6 de abril de 2017 - Sputnik Brasil
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Como a mídia tinha informado, a China pediu aos EUA 100 dias para influenciar a Coreia do Norte. O especialista Yevgeny Zaitsev opinou em um programa do serviço russo da Rádio Sputnik que, para Pequim, é importante se manter como jogador principal na resolução do conflito na península Coreana.

Segundo noticiou o jornal japonês Asahi, a China tinha pedido aos EUA um prazo de 100 dias para influenciar economicamente a Coreia do Norte, acrescentando que este assunto foi abordado durante as negociações entre o presidente norte-americano Donald Trump e seu homólogo chinês Xi Jinping.

Bandeiras chinesas e norte-americanas - Sputnik Brasil
China e EUA ampliam o diálogo sobre Coreia do Norte
O presidente do centro de estudos russo-chineses de comunicação, jornalismo e cultura da Faculdade de Jornalismo da Universidade Estatal de Moscou Lomonosov, Yevgeny Zaitsev, acha que a China pode tentar influenciar a Coreia do Norte em dois aspetos.

"É evidente que Pequim não quer perder seu papel principal na resolução da crise, pretendendo agir como elemento pacificador. Na minha opinião, a China pode tomar as seguintes medidas. Além de apelar e negociar diretamente com os líderes norte-coreanos, explicando-lhes que, na situação corrente, é preciso tomar quaisquer medidas, pelo menos formais, a China pode exercer pressão económica sobre a Coreia do Norte. Como se sabe, a economia de Pyongyang não consegue, para não dizer mais, lidar com os problemas atuais que afetam este país pouco próspero. Este conjunto de problemas económicos que Pequim pode resolver ou não nos interesses da Coreia do Norte são um argumento para que as autoridades de Pyongyang prestem mais atenção às recomendações dos "parceiros mais velhos" de Pequim", explicou o especialista ao serviço russo da Rádio Sputnik.

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