As forças especiais americanas não estão em condições de sustentar a atual intensidade das operações em vários países do mundo. Os militares estão estafados psicologicamente depois de décadas de guerras ininterruptas, isso provoca suicídios entre os soldados das unidades especiais. Isso foi declarado pelo chefe do comando geral das forças especiais do Departamento de Defesa dos EUA Raymond Thomas durante seu discurso no comitê do Senado para as forças armadas.
Raymond Thomas se negou a pronunciar no Congresso os dados sobre o número de suicídios entre os soldados das forças especiais: "Eu não quero entrar nessa estatística horrível, mas nós estamos sofrendo". Porém, segundo a mídia, o pico de suicídios entre militares das forças especiais dos EUA foi em 2012. Naquela altura se despediram da vida 24 pessoas. Em 2014 (este foi último ano em que o Pentágono revelou dados sobre este assunto) se suicidaram 18 militares.
Segundo a opinião do especialista militar e editor-chefe da revista "Defesa nacional" Igor Korotchenko, este programa é uma ilusão.
"Enchendo o seu pessoal com preparados e bioestimulantes, o Pentágono quer tornar seus soldados numa espécie de ciborgues. Esta expectativa é ilusória. Sim, existem preparados com ajuda de quais a pessoa pode não querer dormir durante vários dias. Mas este efeito é de curta duração, e depois será necessária uma longa pausa para restabelecer as capacidades fisiológicas humanas normais", destacou Igor Korotchenko no ar do serviço russo da rádio Sputnik.
O Pentágono está trabalhando com esta problemática já há muito tempo, continua o especialista.
"Em particular, estão desenvolvendo exoesqueletos de combate e mulas mecânicas que, segundo pensam, permitirão às forças especiais dos EUA substituir os cavalos em terrenos de difícil acesso. Tudo isso tem um caráter de desenvolvimentos inovadores. Mas todos os cálculos que os soldados de forma mágica vão aumentar sua resistência física, não vão dormir durante semanas e combater, estão em discordância com as capacidades fisiológicas humanas. Tais milagres não existem", sublinha o especialista.
Segundo a opinião dele, o incremento das oportunidades de combate pode ser prestado, em primeiro lugar, pelo material militar moderno.
"O incremento fundamental pode ser prestado pela tecnologia, pela visão noturna, pelas conexões via satélite, pela comunicação tática no campo de batalha, etc. A eficácia pode ser acrescida criando novos meios de transporte, comunicações e monitoramento do campo de batalha e aumentando a capacidade de sobrevivência devido ao equipamento individual", ressaltou Igor Korotchenko.