O plano com quatro pontos centrais foi aprovado pelo presidente norte-americano Donald Trump, sendo apresentado nesta semana a um grupo de parlamentares da Coreia do Sul em Washington. A proposta contempla “toda a pressão possível” para lidar com os norte-coreanos.
Apresentado por Joseph Yun, representante especial da Casa Branca para políticas norte-coreanas, o plano prevê não reconhecer a Coreia do Norte como um estado nuclear; impor toda sanção possível e pressão; não patrocinar uma mudança de regime; e buscando uma solução por meio do diálogo ao final.
“Isso significa que o governo Trump pode ter descartado uma opção militar para o regime de Kim Jong-un, que tem aumentado as ameaças militares com uma série de lançamentos de mísseis balísticos e testes nucleares. Em geral, parece estar em consonância com a estratégia do governo Obama”, publicou a agência sul-coreana.
Trump seguiu as instruções dadas em um relatório do Departamento de Estado, há duas semanas, de acordo com o que Yun repassou ao parlamentar sul-coreano Kim Kwan-young, presente ao encontro entre autoridades dos dois países em Washington.
O alto risco de retaliações importantes contra aliados – Coreia do Sul e Japão – e a possibilidade de desencadear um conflito nuclear podem ter tido um peso na decisão de Trump em recuar da promessa de usar “todas as opções” contra Pyongyang.
De acordo com a Yonhap, o presidente sul-coreano Moon Jae-in estaria “confuso” com a política de idas e vindas de Washington para com o regime de Kim Jon-un. A expectativa é que muitas das dúvidas sejam esclarecidas em junho, quando Moon visitará a Casa Branca.