"Concordamos que seria impossível vencer o terrorismo sem um acordo político que levante uma transição estável para o presidente Assad. Congratulamo-nos com o progresso em direção à escalação, mas [deixou] claro que os defensores do regime, a Rússia e o Irã, devem usar sua influência para alcançar um cessar-fogo que leve a um processo político genuíno", disse May em uma conferência de imprensa realizada no seguimento do encontro dos líderes.
A Síria está em estado de guerra civil há seis anos, com as forças do governo lutando contra ambos grupos de oposição sírios que se esforçam para derrubar Assad e numerosos grupos extremistas e terroristas, como o Daesh e Fateh al-Sham, ambos proibidos na Rússia.
Rússia e Turquia são os garantidores de um regime nacional de cessar-fogo na Síria que entrou em vigor em 30 de dezembro de 2016 e, em 6 de maio de 2017, os dois países e Irã assinaram um memorando sobre o estabelecimento de quatro zonas de segurança na Síria como parte do processo de paz discutido em Astana.
Atualmente, o G7 envolve o Canadá, a França, a Alemanha, a Itália, o Japão, o Reino Unido e os Estados Unidos. A Rússia foi membro do grupo por 16 anos até 2014, quando os sete estados boicotaram a cúpula do G8 em Sochi, citando desentendimentos sobre a crise ucraniana.
A reunião do G7, prevista para 26 a 27 de maio, é realizada na cidade italiana de Taormina.