O país andino e as Farc assinaram um acordo de paz no final do ano passado para acabar com mais de 52 anos de guerra. O conflito, que também inclui um grupo rebelde menor e gangues paramilitares, matou mais de 220 mil pessoas.
Os comandantes das Farc, no entanto, reclamaram que o período de entrega de 180 dias, que expira em 30 de maio, não seria suficiente devido aos atrasos na construção dos campos especiais.
"Em um acordo conjunto com as Nações Unidas e as Farc, concordamos que a entrega dos armamentos não vai terminar amanhã como foi planejado, mas em vez disso dentro de 20 dias", disse Santos em um discurso transmitido pela televisão local.
Cerca de 7.000 rebeldes vivem nos 26 campos de desmobilização desde o início do ano. Alguns comandantes serão processados em tribunais especiais por crimes de guerra, mas a maioria dos combatentes receberá anistia e apoio do governo para se reintegrar à sociedade.