Ao longo da semana passada, rumores apontavam que um alto oficial da Casa Branca estava no alvo dos investigadores – o nome de Kushner era um dos suspeitos.
Mas uma reportagem do jornal The Washington Post, no último sábado, revelou uma reunião entre o genro de Trump e o embaixador russo na véspera da posse, em janeiro. Ele teria oferecido ainda um canal direto entre o Kremlin e Washington.
Uma eventual confirmação das ligações entre Kushner e Moscou pode levantar sérias dúvidas sobre o relacionamento de Trump e seus assessores antes, durante e depois da vitória nas eleições presidenciais de 2016, algo que a inteligência dos EUA inicialmente tentou negar em favor do atual presidente.
Em comunicado enviado ao jornal The New York Times, Trump declarou ter “total confiança” em Kushner. No Twitter, o presidente dos EUA criticou as “notícias falsas” e as “mentiras fabricadas”, ainda que sem especificar a que estava se referindo.
“Jared está fazendo um grande trabalho para o país. Tenho total confiança nele. Ele é respeitado por virtualmente todo mundo e está trabalhando em programas que vão salvar bilhões de dólares para o nosso país. Além disso, e talvez mais importante, ele é uma pessoa muito boa”, declarou Trump no comunicado.
Alguns parlamentares do Congresso defendem que Kushner se afaste do cargo até que as investigações exponham se ele possui ou não ligações com os russos. Contudo, não há nenhuma indicação de que isso irá ocorrer.