Siti Aisyah, natural da Indonésia, esteve no tribunal nesta terça-feira (30), juntamente com uma segunda suspeita, Doan Thi Huong, do Vietnã. O caso foi formalmente transferido para o Tribunal Superior, já que a primeira instância local não tem jurisdição sobre casos de assassinato.
Um funcionário da embaixada da Indonésia leu uma carta de Siti aos seus pais para os repórteres na saída do tribunal.
"Estou em boa saúde. Apenas orem. Não pensem em mim demais. Mantenham-se saudável e rezem à noite. Eu tenho um monte de gente me ajudando. A embaixada sempre vem me ver, meus advogados também. Não se preocupem. Rezem por mim, para que o caso acabe logo e eu possa voltar para casa. Enviem meu amor ao meu filho no Rio."
As duas mulheres são acusadas de matar Kim Jong-nam no Aeroporto Internacional de Kuala Lumpur em 13 de fevereiro. Ele foi morto com o agente neurotóxico VX, uma substância altamente tóxica utilizada como arma química.