EUA testam com sucesso míssil capaz de interceptar ataque da Coreia do Norte

© Foto / Domínio Público / Photograph CuratorLançamento de míssil Trident II (D5) a partir do submarino da classe Ohio USS Maryland
Lançamento de míssil Trident II (D5) a partir do submarino da classe Ohio USS Maryland - Sputnik Brasil
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O Pentágono informou nesta terça-feira que foi bem sucedido o teste com um míssil de defesa, realizado pela primeira vez, envolvendo um ataque simulado de um míssil intercontinental (ICBM) que pudesse tentar atingir o país.

O exercício simulado visa enviar um recado claro à Coreia do Norte, que vem tentando desenvolver a sua tecnologia balística para, um dia, possuir um míssil que seja capaz de atingir cidades dos EUA – algo que especialistas não acreditam ser possível antes de 2020.

“A intercepção de um alvo complexo e representativo como a ameaça de um míssil intercontinental é uma realização incrível... Um marco crítico para este programa”, informou em comunicado o vice-almirante Jim Syring, diretor da Agência de Defesa de Mísseis.

“As indicações iniciais são que o teste atendeu seu objetivo principal, mas os funcionários do programa continuarão a avaliar o desempenho do sistema com base na telemetria e outros dados obtidos durante o teste”, continuou a nota.

O teste aconteceu sobre o Oceano Pacífico, em uma simulação do que poderia vir a ser uma tentativa norte-coreana de atacar os EUA com um míssil de longo alcance. Apenas em 2017, Pyongyang já conduziu 12 testes balísticos, dos quais três apenas nas últimas três semanas.

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Horas antes do teste, o porta-voz do Pentágono, Jeff Davis, informou que o míssil de defesa norte-americano seria disparado da Base da Força Aérea de Vandenberg, na Califórnia, com a missão de interceptar um míssil que sairia da base Ronald Reagan, nas Ilhas Marshall.

O oficial norte-americano evitou mencionar que a Coreia do Norte seria a motivação do teste, porém não escondeu que o país asiático e seus testes representam uma ameaça aos EUA.

“A Coreia do Norte expandiu o tamanho e a sofisticação de suas forças de mísseis balísticos, desde mísseis balísticos de curto alcance até mísseis balísticos intercontinentais”, comentou.“Eles continuam a realizar testes, como vimos mesmo neste fim de semana, enquanto também usam uma retórica perigosa que sugere que eles atingiriam os EUA”.

O teste realizado pelos EUA acontece na mesma semana em que o país pode fechar com a China uma resolução, a ser analisada pelo Conselho de Segurança da ONU, endurecendo as sanções contra o regime de Kim Jong-un.

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