O interrogatório tem como base um pedido feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e poderá ser feito por escrito. Se assim for, o presidente terá 24 horas para responder às perguntas encaminhadas pela PF.
Nesse depoimento, Temer deverá prestar esclarecimentos sobre o polêmico diálogo com Joesley Batista, dono da J&F, holding que controla a JBS. Em gravação feita pelo próprio empresário, o chefe de Estado aparece, segundo acusadores, dando aval para o pagamento de propina ao deputado cassado Eduardo Cunha, ignorando confissões de obstrução à Justiça e antecipando o corte da taxa Selic pelo Comitê de Política Monetária (Copom). A defesa do presidente nega todas as acusações.
Mais cedo, Fachin anunciou a divisão do inquérito que investigava o chefe de Estado, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) e o deputado Rocha Loures (PMDB-PR) em dois.